Pensando bem, acho que nunca fiz um post por aqui falando sobre um filme em específico, e isso tem uma razão bem lógica: eu não sou uma especialista no assunto, nem uma crítica, nem nada. Acontece que, dada a minha expectativa e empolgação com o primeiro filme da saga Cinquenta Tons de Cinza, eu não conseguiria falar de outra coisa hoje aqui após ter finalmente o assistido e também porque esse nosso espaço é super democrático e a gente fala o que quiser aqui, ué! haha!

Bom, antes de dar minha opinião mais detalhada, se tivesse que resumir o filme em poucas palavras, eu diria que ele é extremamente fiel ao livro, sem grandes surpresas ou emoções (e sem sacanagens explícitas, viu gurias?!), mas que também não é decepcionante como tanto li e ouvi por aí. Não me arrependo nadinha de ter pagado para ir assistir, até porque adorei pode ver muitos cenários que eram exatamente como eu imaginava. Aliás, acredito que o grande problema é que muita gente, assim como eu, colocou expectativa demais sobre essa estreia, e aí é difícil lidar com uma exibição que não te deixe boquiaberta (até porque vamos combinar que os livros já fizeram isso o suficiente), mas calma galera: ainda temos mais dois pela frente, sendo que o próximo promete mais ação e até cenas policiais. Quem lembra?

Sobre as atuações que foram super comentadas desde as primeiras gravações, eu gostei. Consegui ter as mesmas impressões dos personagens que o livro propunha: uma Anastasia (Dakota Johnson) sem sal, mas ao mesmo inteligente e com ótimas tiradas, e um Christian (Jamie Dornan) bonitão, insinuante, intimidador e mandão. Quanto à química dos dois, acho difícil comentar porque não dá para saber se isso é por causa do roteiro ou dos atores, mas senti falta de mais pegada e momentos de tirar o fôlego, sabe assim? Por outro lado, não trocaria Jamie e Dakota por outro casal. Gostei da escolha por serem atores menos conhecidos e que não “ofuscam” tanto assim a história em si.

Algo que pode parecer meio banal, mas não posso deixar de comentar é a trilha sonora. A versão de Crazy In Love, da Beyoncé, e as outras músicas que aparecem no filme (ainda tô para descobrí-las e aceito ajuda!) estão incrivelmente reguladas com as cenas, entrando nos momentos certos e dando muito mais significado às encenações. TOP! Super acerto.

Ah, já estava terminando o texto por aqui, mas acho interessante frisar mais uma coisa: se você não leu o livro, pode ficar meio confusa e, aí sim, frustrada com a produção. Como disse antes, o filme foi incrivelmente bem adaptado do livro (e arrisco a dizer mais: foi pensado para quem já leu e gostou da história), portanto o final não poderia ser diferente. É um pouco irritante e injusto porque queremos ver a continuação, mas é ok já que sabemos o que virá, mas fico me perguntando como quem nunca teve acesso à história se sentiria? Eu sairia direto para as bancas (taí, vai ver essa também era uma intenção mesmo! kkk).

Para finalizar, repito: mantenham em mente que se trata de um filme de puro entretenimento, que não tem intenção de concorrer ao Oscar e nem de virar um clássico de Hollywood (pelo menos eu acho). Esperem uma produção legal, redonda e fiel à obra original.

Agora quero saber quem já assistiu??? Não deixem de me contar nos comentários o que acharam e como ficaram as suas deusas interiores!!! Estou curiosíssima. Hahaha!

Beijos,

Flávia.